terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Crescer dói



Anos, meses, semanas, dias, horas, segundos...
Tantos momentos vividos e sobrevividos, quantas felicidades,
Surpresas, satisfações, frustrações, infortúnios que
Aprimoram, constroem e desconstroem o ser formado-deformado.
Quantas etapas vencidas, mesmo em meio a embaraços e desapegos.
Oh! Como dói deixar o laço de cabelo... o boné e enfrentar o primeiro dia
De aula – como dói enfrentar o novo.
Essa dor do enfrentamento, de experimentar a metamorfose e sair ileso
Da mesma...essa dor de estar cara a cara com o medo e ao mesmo tempo
Perceber que não era tão difícil como imaginávamos...perceber que não era tão
Alto e grotesco como antes víamos.
Oh! Como dói sentar para lavar roupas sujas – e como é mais dolorido saber
Que quanto mais fugimos mais as roupas aumentam e com elas a sujeira, e o que
Eram algumas peças passam a ser um monstro que precisa ser domado...
Oh! Realmente dói...mas quem disse que seria fácil essa vida, como bem disse o poeta, Severina? Quem disse que a dor possui apenas lados ruins e sombrios? Talvez essa tal
Dor seja aquela que desatina sem doer...aquela que passa...e volta....e passa...e Cresce.

6 comentários:

  1. Parabénnnnssss...Uma poeta essa minha amiga. *-*

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  2. Obg. JG por acompanhar as postagens ^^

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  3. Seu poema me lembrou de uma frase que gosto muito de um poeta americano chamado Robert Frost: Havia dois caminhos no bosque, escolhi o menos usado e isso fez toda a diferença.
    E quando se trata de crescimento e consequentemente amadurecimento, considero que essa noção de saber qual caminho escolher faz uma diferença enorme. Afinal, é pelo caminho escolhido que se irá aprimorar, construir e desconstruir o ser formado-deformado né ?
    Parabéns Mayara pelo poema...

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  4. Sim sim, com certeza sr. Rômulo ^^
    Obrigada!

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