segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

E o Cristo, onde está?

No domingo passado foi compartilhada uma palavra do culto com esse Tema: E o Cristo, onde está? A inspiração da mesma veio de uma viagem que nosso querido Pai-stor Raimundo Aires fez a Roma a alguns anos atrás. Ele dizia que quando entraram no território do Vaticano, o guia lhes mostrava todos os locais históricos, e foram horas de visitação a muitas relíquias sagradas e histórias de muitos santos cristãos, todavia, ao final da visitação, espontaneamente, nosso pastor indagou: "E o Cristo, onde está?" e o guia surpreso com o questionamento respondeu: "Sabe que é mesmo! Eu não havia pensado sobre isso.". Após tantos monumentos grandiosos e relíquias valiosas, nada foi encontrado dedicado à Cristo. Nada ali tinha Cristo como o centro.



Uma pergunta aparentemente simples, mas que nos leva a refletir sobre nós mesmos. Um pergunta que nos levará a ser confrontados em nossas atitudes e modus vivendi. Começaremos, então com o básico do dia, nossas orações: E o Cristo, onde está em nossas orações? Que lugar Cristo ocupa em nossas orações?

Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; 
O pão nosso de cada dia nos dá hoje; 
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
(Mateus 6:9-13)

A oração modelo nos ensina a começar adorando, compreendendo que pertencemos a um Senhor e que esse Senhor deseja ocupar seu lugar (que lhe é de direito) em nossos corações. O Cristo precisa ser o centro de nossas orações, e não o nosso ego. A vontade do Cristo precisa ser cumprida em nossas vidas, não de forma permissiva, mas genuinamente, pois a vontade do Cristo, que é Senhor, é boa, perfeita e agradável. A oração não nos priva de fazermos petições, contudo, nos mostra que o pedir deve ser conforme à vontade do Pai. 
Dando continuidade à nossa reflexão...Onde está o Cristo em nosso modo de vestir? Se eu digo que o Cristo vive em meu espírito, porque não ajo conforme a natureza de Cristo, seguindo seus mandamentos e a direção interior? (I Timóteo 2:9) Onde está o Cristo, em minhas atitudes para com meu próximo? O Cristo que exalava compaixão e altruísmo por onde quer que passava, tem exalado essa vida através de minhas atitudes?
Onde está o Cristo em minhas atitudes de soberba e arrogância? 

Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. (
Filipenses 2:6-8)

Ante ao texto que Paulo escreve aos irmãos de Filipos, percebemos que a arrogância e a soberba nada tem a ver com Cristo. E a resposta para nossas perguntas é que nem sempre Cristo tem aparecido em nossas atitudes, nem sempre Cristo tem aparecido em nossas vestimentas e relacionamentos. Como Paulo escreveu em uma de suas cartas, assim como a esposa é a glória do esposo, nós fomos criados para a Glória de Deus. Por isso todo o nosso viver, seja nosso deitar ou levantar, nosso vestir e nosso falar, tudo deve ser para Glória Dele! Que nossa oração nesses dias seja como a de João Batista: Que Ele cresça e eu diminua. Ou como a da nossa irmã Mariana Valadão: "Seja tudo em mim, Senhor!" e como Paulo possamos dizer: "Já estou crucificado...", esse é o ministério do cordeiro. Para que não venhamos cair em reprovação na indagação inicial: E o Cristo, onde está?


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