Gostaria de compartilhar com meus leitores uma parte de um dos últimos capítulos do livro: O homem do céu. Nesse capítulo o irmão Yun, compartilha a percepção que teve das igrejas ocidentais, após fugir da China milagrosamente pode andar por quatro anos pregando nas igrejas ocidentais.
Antes de conhecer o Ocidente, eu não fazia a menor idéia de quantas igrejas vivem adormecidas espiritualmente. Presumi que todas eram fortes e vibrantes, pois, afinal, levaram o evangelho ao meu país com grande fé e tenacidade. Muitos missionários deixaram exemplos poderosos ao perder a vida por amor a Jesus.
Houve ocasiões em que senti dificuldade para pregar em igrejas ocidentais. Parece que falta alguma coisa e isso me traz um sentimento horrível. Muitas reuniões são frias e destituídas do fogo e da presença de Deus que temos na China. (....)
Na situação atual, é quase impossível a igreja adormecer na China. Há sempre algum motivo para fugirmos, e é muito difícil alguém dormir enquanto foge. Temo que, se a perseguição acabar, fiquemos complacentes e acabamos adormecendo. (...)
Posso afirmar, sem nenhuma sombra de dúvida, que a igreja ocidental não precisa construir nem mais um único templo de quer. Edifícios nunca trarão avivamento. (...)
O primeiro passo a ser dado para que haja um avivamento é voltar à Palavra do Senhor. Nas igrejas do Ocidente, falta a Palavra de Deus. Sei que há muitos pregadores e milhares de fitas e vídeos com ensinamentos bíblicos, mas muito pouco desse material contém a verdade cortante da Palavra de Deus. O que liberta é a verdade. Falta não apenas conhecimento da Palavra de Deus, mas também obediência a ela. Vejo pouca gente agindo. (...)
Quando o Senhor se move no Ocidente, parece que as pessoas querem parar de desfrutar da presença e das bênçãos dele por tempo demais. Depois, constroem um altar às suas experiências. UMA PESSOA SÓ CONHECE AS ESCRITURAS DE VERDADE QUANDO PERMITE QUE ELAS TRANSFORMEM SUA VIDA. Todos os avivamento genuínos do Senhor resultaram em crentes agindo para conquistar almas. Quando Deus se move realmente no coração de uma pessoa, ela não consegue permanecer calada. Sentirá fogo nos ossos, como Jeremias disse: "A tua mensagem fica presa dentro de mim e queima como fogo no meu coração. Estou cansado de guardá-la e não posso mais aguentar" (Jr 20:9). Além do mais, só quando partimos em obediência e compartilhamos o evangelho com os outros é que passamos a ver a bênção de Deus em todas as áreas da nossa vida. (...)
Tenho visto, nas igrejas ocidentais, pessoas adorando como se já estivessem no céu. Depois, invariavelmente, alguém transmite uma mensagem de consolo como: "Meus filhos, amo vocês. Não temam, estou com vocês". Não me oponho a essas palavras, mas parece estranho ninguém nunca ouvir a seguinte mensagem do Senhor: "Meu filho, quero enviá-lo às favelas da Ásia ou às regiões tenebrosas da África para ser meu mensageiro aos que estão morrendo no pecado".
Multidões de membros das igrejas ocidentais se satisfazem em dar o mínimo, e não o máximo, a Deus. Observei homens e mulheres durante a entrega das ofertas nas igrejas. Abrem as carteiras recheadas e procuram a menor nota para entregar. Esse tipo de atitude nunca será suficiente! Jesus deu toda a sua vida por nós, e devolvemos a Deus o mínimo possível da nossa vida, tempo e dinheiro. Isso é uma vergonha! Arrependam-se!
Talvez pareça estranho, mas chego a sentir saudades das ofertas que eu dava na China. Inúmeras vezes ouvi o dirigente da reunião anunciar: "Temos um novo obreiro que vai partir amanhã para servir ao Senhor". Imediatamente todos os presentes tiravam o que tinham no bolso e doavam. Com esse dinheiro o obreiro comprava uma passagem de trem ou ônibus e partia no dia seguinte. (...)
O fato de possuir um templo não implica necessariamente que a pessoa tem Jesus em sua vida. Para muitas igrejas hoje, ele não é bem-vindo (Ap 3:20). (...)
Claro que nem todas as igrejas ocidentais estão adormecidas! Notei um denominador comum a todas as congregações fortes que visitei: compromisso firme e sacrificial com as missões entre as nações não-alcançadas. Não me refiro apenas à esforços locais, nem a tentativas de plantar igrejas em outras cidades do mesmo país. Falo de coração ardendo de desejo de estabelecer o Reino de Deus nas áreas mais carentes do evangelho e dominadas por trevas espirituais em todo o mundo, lugares em que ninguém nunca ouviu falar o nome de Jesus. Os que começarem a dedicar tempo, oração e recursos para isso logo verão a bênção de Deus sobre o trabalho de suas mãos.
A "grande comissão" permanece a mesma. Muitas comunidades tentam criar o céu na terra, mas, enquanto não obedecerem à grande comissão e levarem o evangelho aos confins do mundo, as igrejas ocidentais estarão apenas brincando de Deus, sem seriedade diante da verdade. Muitas igrejas são lindas por fora, mas estão mortas onde é importante, no interior. (...)
As lágrimas sempre vêm antes do verdadeiro mover do Senhor. Ele não derrama sua bênção sobre carne impura e egoísta. A cruz tem de ser o centro de tudo. QUEM FIZER TUDO ISSO VERÁ O AVIVAMENTO. Você se dispõe a entregar todo seu ser a Deus para o serviço dele? (...)
Muitos cristãos me perguntam também por que acontecem tantos milagres, sinais e maravilhas na China e tão poucos no Ocidente. Os ocidentais gozam de uma boa vida. Têm seguro para tudo. De certa forma, não precisam de Deus. (...)
Na China, os maiores milagres não são as curas e outros fatos semelhantes, mas sim as vidas transformadas pelo evangelho. Não pensamos que fomos chamados para seguir sinais e maravilhas, mas acreditamos que estes nos seguem quando pregamos o evangelho. Não fixamos os olhos neles, mantemos o olhar fixo em Jesus.
Houve ocasiões em que senti dificuldade para pregar em igrejas ocidentais. Parece que falta alguma coisa e isso me traz um sentimento horrível. Muitas reuniões são frias e destituídas do fogo e da presença de Deus que temos na China. (....)
Na situação atual, é quase impossível a igreja adormecer na China. Há sempre algum motivo para fugirmos, e é muito difícil alguém dormir enquanto foge. Temo que, se a perseguição acabar, fiquemos complacentes e acabamos adormecendo. (...)
Posso afirmar, sem nenhuma sombra de dúvida, que a igreja ocidental não precisa construir nem mais um único templo de quer. Edifícios nunca trarão avivamento. (...)
O primeiro passo a ser dado para que haja um avivamento é voltar à Palavra do Senhor. Nas igrejas do Ocidente, falta a Palavra de Deus. Sei que há muitos pregadores e milhares de fitas e vídeos com ensinamentos bíblicos, mas muito pouco desse material contém a verdade cortante da Palavra de Deus. O que liberta é a verdade. Falta não apenas conhecimento da Palavra de Deus, mas também obediência a ela. Vejo pouca gente agindo. (...)
Quando o Senhor se move no Ocidente, parece que as pessoas querem parar de desfrutar da presença e das bênçãos dele por tempo demais. Depois, constroem um altar às suas experiências. UMA PESSOA SÓ CONHECE AS ESCRITURAS DE VERDADE QUANDO PERMITE QUE ELAS TRANSFORMEM SUA VIDA. Todos os avivamento genuínos do Senhor resultaram em crentes agindo para conquistar almas. Quando Deus se move realmente no coração de uma pessoa, ela não consegue permanecer calada. Sentirá fogo nos ossos, como Jeremias disse: "A tua mensagem fica presa dentro de mim e queima como fogo no meu coração. Estou cansado de guardá-la e não posso mais aguentar" (Jr 20:9). Além do mais, só quando partimos em obediência e compartilhamos o evangelho com os outros é que passamos a ver a bênção de Deus em todas as áreas da nossa vida. (...)
Tenho visto, nas igrejas ocidentais, pessoas adorando como se já estivessem no céu. Depois, invariavelmente, alguém transmite uma mensagem de consolo como: "Meus filhos, amo vocês. Não temam, estou com vocês". Não me oponho a essas palavras, mas parece estranho ninguém nunca ouvir a seguinte mensagem do Senhor: "Meu filho, quero enviá-lo às favelas da Ásia ou às regiões tenebrosas da África para ser meu mensageiro aos que estão morrendo no pecado".
Multidões de membros das igrejas ocidentais se satisfazem em dar o mínimo, e não o máximo, a Deus. Observei homens e mulheres durante a entrega das ofertas nas igrejas. Abrem as carteiras recheadas e procuram a menor nota para entregar. Esse tipo de atitude nunca será suficiente! Jesus deu toda a sua vida por nós, e devolvemos a Deus o mínimo possível da nossa vida, tempo e dinheiro. Isso é uma vergonha! Arrependam-se!
Talvez pareça estranho, mas chego a sentir saudades das ofertas que eu dava na China. Inúmeras vezes ouvi o dirigente da reunião anunciar: "Temos um novo obreiro que vai partir amanhã para servir ao Senhor". Imediatamente todos os presentes tiravam o que tinham no bolso e doavam. Com esse dinheiro o obreiro comprava uma passagem de trem ou ônibus e partia no dia seguinte. (...)
O fato de possuir um templo não implica necessariamente que a pessoa tem Jesus em sua vida. Para muitas igrejas hoje, ele não é bem-vindo (Ap 3:20). (...)
Claro que nem todas as igrejas ocidentais estão adormecidas! Notei um denominador comum a todas as congregações fortes que visitei: compromisso firme e sacrificial com as missões entre as nações não-alcançadas. Não me refiro apenas à esforços locais, nem a tentativas de plantar igrejas em outras cidades do mesmo país. Falo de coração ardendo de desejo de estabelecer o Reino de Deus nas áreas mais carentes do evangelho e dominadas por trevas espirituais em todo o mundo, lugares em que ninguém nunca ouviu falar o nome de Jesus. Os que começarem a dedicar tempo, oração e recursos para isso logo verão a bênção de Deus sobre o trabalho de suas mãos.
A "grande comissão" permanece a mesma. Muitas comunidades tentam criar o céu na terra, mas, enquanto não obedecerem à grande comissão e levarem o evangelho aos confins do mundo, as igrejas ocidentais estarão apenas brincando de Deus, sem seriedade diante da verdade. Muitas igrejas são lindas por fora, mas estão mortas onde é importante, no interior. (...)
As lágrimas sempre vêm antes do verdadeiro mover do Senhor. Ele não derrama sua bênção sobre carne impura e egoísta. A cruz tem de ser o centro de tudo. QUEM FIZER TUDO ISSO VERÁ O AVIVAMENTO. Você se dispõe a entregar todo seu ser a Deus para o serviço dele? (...)
Muitos cristãos me perguntam também por que acontecem tantos milagres, sinais e maravilhas na China e tão poucos no Ocidente. Os ocidentais gozam de uma boa vida. Têm seguro para tudo. De certa forma, não precisam de Deus. (...)
Na China, os maiores milagres não são as curas e outros fatos semelhantes, mas sim as vidas transformadas pelo evangelho. Não pensamos que fomos chamados para seguir sinais e maravilhas, mas acreditamos que estes nos seguem quando pregamos o evangelho. Não fixamos os olhos neles, mantemos o olhar fixo em Jesus.
No final do ano passado minha sequência de leitura foi sobre avivamento e oração. Meu clamor por três meses foi em cima desse tema, e através desse livro Deus me trouxe muitas respostas às orações que fazia a mais ou menos um ano atrás. Se queremos avivamento e presença de Deus precisamos para de olhar para nosso céu particular e alcançar os não alcançados. Antes de tudo deixar as divergências teológicas e denominacionais e unir forças para esse propósito, a Grande comissão! A estratégia do inimigo de nossas almas não mudou, é tirar nosso foco, é tirar a cruz do centro!
Bom fim de ano! E que o ano que se aproxima seja realmente, novo!